O pouco que me deste
Fica como recordação,
Deste amor feito de nadas
Ninharias acarinhadas
Estranhamente sem paixão,
Mais de mim a fluir
O gosto de te amar,
E aceitar que vivi
O que no sonho senti
Por te perder e achar,
Acordei assustado
A realidade a encontrar,
Em vez do olhar terno
O desencontro eterno
Colheita do que é amar.
1-12-2019 - 16.15
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