Se os que fumam cannabis
Se juntassem num partido
Ganhávamos as eleições
Estava mais que garantido!
Por isso o apreendem
Escudando-se na lei
Mas muito, ficam com ele
Pois já com eles o fumei...
Todos fumam escondidos
No recato dos seus cantos
E dos haxes apreendidos
Se deleitam dos encantos...
Faz muito mal diz a lei, mas...
A minha bisavó contava
Que na botica o extracto
De cânhamo se receitava,
Em bolas para as úlceras
De estômago assanhadas
E de uma maneira geral
Tratava dores instaladas,
Ao passo que os bebedores
E os snifados da cocaína
São por norma cotados
Muitos furos mais acima...
As asneiras que fazem
Os distúrbios que provocam
São sempre minorados
Pelas notícias que os evocam,
E são exemplo a seguir
Sabe-se bem porquê:
Sob a embriaguez
Vai votar mas não vê...
Quem o anda a lixar
E lhe reserva zurrapas
Para beber convencido
Que é “água das ratas”...
Eu também já bebi
Posso voltar a beber
Mas por certo a cannabis
Culpa não há-de ter...
É brava em toda Eurásia
É muito antigo o nosso elo
Fumamos aqui mas vendo
Um outro mundo, paralelo,
Tiveram muito medo dela
Pois então quando a deram
Em experiência a soldados
Eles pouca vontade tiveram,
De se tornarem mercenários
De tiranias e o que de lá vem
Estavam mais interessados
No poder que a planta tem...
Por isso é tão conhecida
A táctica que empregam
Dão-lhes sim anfetaminas
Com genica na arma pegam...
6-11-2019 - 12.25
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