Chorei tanto ao redigi-lo mãe
Como se daquele velho soneto
Viesses de lá tu outra vez
Falando ao mundo neste preto,
Da fita da máquina de escrever
Que te foi dada nesse tempo
Como um privilégio raro
Com que captavas o momento,
E deu-me pensar em ti agora
Como uma mulher que eras
Com um filho nos braços
Mas sem largar as quimeras,
Das quimeras como as artes
Que sempre perseguiste
Eu publiquei o que é teu
Podes crer mãe: - Conseguiste!
10-11-2019 - 10.00
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