Penso, digo, escrevo, publico...
E parando contemplamos
Fogos, rescaldos, tempestades
Dor de que padecer gostamos,
Que vem lá da eternidade
E que às vezes nos visita
Com tópicos para ilusões
Da nossa próxima escrita,
Subir mais um degrau
Conseguir ver mais além
Aumentar o horizonte
Retraçar a linha que ele tem,
E se possível abri-lo
E ver o que está para lá
Desse horizonte, limitado
Que esse limite nos dá,
É isto que faz essa dor
Que amiúde nos visita
Faz-nos cantar com a pena
Fica a escrita mais bonita.
23-11-2019 - 12.00
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