Andam aí os “arrebentas”
Famosa casta de ladrões
Insidiam-se nas casas
Agradecendo obrigações...
Que são grandes amigos
Ou talvez até família…
E conhecem logo, por artes
Certos móveis da mobília...
Aquela era do primo Zé
Do tio João era o canapé...
Ora em qualquer família
Há um João e um José…
Estabelecendo assim
Os laços “familiares”
Que mais tarde irão servir
Para calar os “maus falares”,
Da família já assustada
Com o andar da carruagem
Vendo-se até levada
A prestar-lhes vassalagem...
Depois, o passar do tempo
O estatuto lhe confirá
De ter decisão no poder
E saber se um tesouro há…
E fica claro que também
Do espólio são herdeiros
E levando só do bom
Desaparecem lampeiros...
Foi mais um ninho
Onde o cuco foi pôr
Um ovo que mata ovo
Como se fizesse um favor…
7-9-2019 – 14.20
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