Só a esperança nos liga
Ao porvir que não sabemos,
E não é errado esperar
Pelo bem que há-de chegar
E que recusar não devemos,
A Humanidade anseia
Mas sem se aperceber,
Por algo de bom na vida
Pois da dor, desmedida
Já sabe o que tem a saber,
Envolvida em teias alheias
Com curto raio de acção,
Só lhe restam os anseios
De uns quantos devaneios
Que lhe aquecem o coração.
2007
Sem comentários:
Enviar um comentário