Agradeci ao infinito
E uma lágrima correu
De gratidão pela prenda
Que esse poder me deu,
Essa benesse da pena
Que escrever me faz
E que eu tanto agradeço
Pelo bem que me traz,
Pois a escrever eu vivo
Palavras vêem de mim
E realmente não concebo
Que possam vir a ter fim,
Pois do oceano mental
Onde as sereias são musas
Extraiem-se das rochas
As poesias nessas drusas,
Que depois de escolhidas
E de lapidadas as glosas
Ganham a radiosa vida
De rimas quiçá preciosas.
19-7-2019
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