quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Poesia Mineral

Agradeci ao infinito
E uma lágrima correu
De gratidão pela prenda
Que esse poder me deu,

Essa benesse da pena
Que escrever me faz
E que eu tanto agradeço
Pelo bem que me traz,

Pois a escrever eu vivo
Palavras vêem de mim
E realmente não concebo
Que possam vir a ter fim,

Pois do oceano mental
Onde as sereias são musas
Extraiem-se das rochas
As poesias nessas drusas,

Que depois de escolhidas
E de lapidadas as glosas
Ganham a radiosa vida
De rimas quiçá preciosas.


19-7-2019

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