Falam tanto da saúde
De quanto custa tratar,
Mas onde está o orçamento
Do general e do sargento
Que não se pode consultar?
Já vasculhei à procura
No orçamento de estado,
Mas como não o vi
Simplesmente assumi
Que não foi publicado,
Mas não foi porquê?
Pergunta alguém curioso,
É que os valores envolvidos
São enormes e mantidos
No segredo mais poderoso,
É que muito do dinheiro
Que este país produz,
É sempre entregue à treva
Que a maior fatia leva
Não sobra nada para a luz,
E que o trabalho que se faz
O sacrifício que é feito,
É o menos considerado
E o pior recompensado
Só para lhes fazer jeito,
Que se os braços caíssem
Inertes sem nada fazer,
O poder que detêm cairia
Nas mãos do povo e seria
A nossa vez de dizer,
Que mundo queremos ter
E que punição vos sugerir,
Já que os anais da memória
Têm da vossa história
Um negrume a ressarcir,
Nunca fostes necessários
A vossa existência é imposta,
Desde o nascimento à morte
Tem sido vossa a nossa sorte
E sempre tresandou a bosta,
Quereis que votem em vós?
Que vos deleguemos a vida?
Teríeis que ter razão
E teríeis que fugir senão
Que valeria a vossa vida?
15-10-2011
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