Sempre a mesma grega
Vai à frente, vem atrás,
Movidos pela ilusão
Nem vemos a confusão
Que esta vida nos traz,
Sempre na corrida
Saltando para o vazio,
Vamos subindo o monte
E inventando a ponte
Que atravessa o rio,
Sempre tão difícil
Com a inércia a puxar,
Para o centro da terra
Alimentando a guerra
Que nunca vai acabar,
Sempre raros os momentos
De coração descansado,
Mais das vezes palpitando
Salta no peito reclamando
Do tratamento aplicado...
23-4-2007
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