Às cinco e meia era soldado
A postos para matar
Mas que não tinha recebido
Ordens para avançar,
Às sete já tinha comido
Mas consciente da luta
Que estava subjacente
E do caroço dessa fruta,
Às oito decidi aplicar
A energia acumulada
Para a meu favor a usar
E a casa foi arrumada,
Às nove fui beber café
Apenas para ao voltar
Deparar com o monstro
Deitado a resfolegar,
Às dez acabei de resolver
Umas questões pendentes
E o lixo que fizeram
Pus em locais convenientes,
Às onze separei parafusos
De óptica e tudo o resto
Arrumados em recipientes
No meu acervo modesto,
Ao meio-dia fui à rua
Respirar o ar do dia
Já não era um soldado
Mas sim outrém que vivia,
Um renascer inesperado
Depois de quase morto estar
Foi o poder que me ajudou
Nas instruções a observar,
E agora aqui estou eu
No meu mister principal
Troquei a espada pela pena:
Tem um gostinho especial...
13-10-2019 - 12.54
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